Soneto do Amor Esvaído
Brota cândido e inesgotável flamejo
Na estante da vida, reza o fleimão
A acalcar labiríntico hipotálamo, vejo
Instantes de luz em demasia... Ou não.
Adjetivo acético margeia a aragem
Sem discrição, esmero ou falha
Passa o peito a poluir ré miragem
Um ser de acúleo, prognata entalha.
Meio casca, meio néctar de lado
Escorre seiva à noite despedaçada
Jaz em malaca, abril concatenado
Esposa, em cinetose, aleita... Assada.
Esparrama a esperança no vurmo ulcerado
Na escotilha, o corvo flerta com o depenado.