Viajante do tempo...

Tanto tempo faz, que não te vejo.

Eu ainda estava dentro de um berço.

Quando vi a estrela que rebrilha...

Ela está tão jovial, e casta, ainda.

Tanto tempo foi desenrolando-se ao vento.

E as páginas amareladas, são um relicário.

Minhas pernas esticaram-se em poucos minutos.

Se o espaço é relativo no tempo...

Viajar por entre córregos, ainda ribeiros...

Ser uma gota de orvalho, e não esquecer da lua.

Ter uma estrela, e um satélite a meu dispor...

Na penumbra de um eclipse, lembrar do Zeppelin...

Nunca esquecer da flor, contemporânea...que implora...

Por sentir o frescor de mais um dia...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 03/05/2011
Código do texto: T2946008
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