Tristeza não tem fim

Dor, inaudita dor, maldita dor,

Marcada de ansiedade, culpa... atroz!

Dor maldita abocanha o fingidor,

E o coração poeta perde a voz.

Mulher bonita, descoberta, amor

Da minha vida, meu calor, só nós

Éramos tão felizes. Nosso após

Tinha jeito de chuva, esbanjador.

Infinda dor, culpada, aliciada

Pelo ódio, alicerçada na emoção

Da perda da razão contrariada.

Tu partirias sem sequer chorar,

Não fosse este acalanto um pouco em vão

E minhas lágrimas de par em par.

Cirilo
Enviado por Cirilo em 19/11/2006
Reeditado em 18/02/2009
Código do texto: T295701