Tristeza não tem fim
Dor, inaudita dor, maldita dor,
Marcada de ansiedade, culpa... atroz!
Dor maldita abocanha o fingidor,
E o coração poeta perde a voz.
Mulher bonita, descoberta, amor
Da minha vida, meu calor, só nós
Éramos tão felizes. Nosso após
Tinha jeito de chuva, esbanjador.
Infinda dor, culpada, aliciada
Pelo ódio, alicerçada na emoção
Da perda da razão contrariada.
Tu partirias sem sequer chorar,
Não fosse este acalanto um pouco em vão
E minhas lágrimas de par em par.