Soneto a Marcos Loures
Caro Marcos, poeta, sonetista
De mão cheia, escritor. Querido amigo,
Caminhando a alameda te persigo,
Te agradeço: te lendo aprendo, artista!
Na produção prolífera persista,
Em vista de que a vida é intertrigo
E a janela do êxito é um postigo,
Pra nós a arte será sempre bem-quista.
Condeno outros poetas de padrão
À obsolescência, escrevo-lhes a lousa
Por você, e digo o seguinte a quem me ouve:
Para dor, desamor, desilusão,
Desafeto, doença ou qualquer coisa,
Receito o sonetar de Marcos Loures.