JUSTIÇA DIVINA
Espero ter a confiança plena,
De que o mundo encontrará a paz.
Que a guerra já não nos alcance mais
E a vida siga em corrente serena.
A morte não representa jamais,
O fim das culpas da esfera terrena.
Se nosso espírito se desordena
Serão nossos resgates, cruciais!
A mão que implora – a mesma que mata,
Somando os erros, como em cascata,
Não livrará nosso padecimento.
Que a justiça divina é nobre...
Certo que algum dia ela nos cobre
De nossos erros, o arrependimento!
(Milla Pereira)
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Interação ao soneto
O ALVO
de Jacó Filho