Prazer do Sertão
Sorriso com dentes cerrados
Deleites que inda se deram
À lei macia dos quadros
Romances escapam e geram.
Dum povo festeiro e bravio
Fez mugir o amor do sermão
Em tudo que toca seu fio
A noite pariu o fleimão.
Não se vê conforme rezam
Nem se faz com tanta margem
Léguas de sertão se prezam
Melodia tocante, imagem.
Uma febre em macérrimo ser
Fé indubitável; ode ao prazer!