SONETO DA ESPERANÇA

Esperei por tanto tempo

A esperança florir

Reguei, podei, cheguei terra

E nada da flor se abrir

Então nós, os jardineiros,

Em uníssono a gritar

Dissemos abra-te agora

Após tanto relutar

Foi lindo vê-la se abrindo

Uns chorando, outros sorrindo

Numa frenética ilusão

Mas era tudo utopia

E antes que findasse o dia

Vi as pétalas no chão

Saulo Campos

Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 17/05/2011
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