Por que vivo (inspirado em Sociedade dos Poetas Mortos)
Vivo para superar grandes desavenças. Para enfrentar inimigos sem medo.
Para ser marinheiro do mundo, destinado a todos os portos.
Vivo para reinar a vida, não para ser escravo.
Para montar andaimes. Para avançar à frente da arma com perfeito descuido.
Para dançar, bater palmas, exaltar, gritar, saltear, rolar, flutuar.
Para ser um deus!
Para ter a vida, portanto, o poema de novas alegrias.