É TARDE

É tarde

É tarde, o sol descamba no poente!

Nada foi feito do que poderia.

Já chega a noite, está findando o dia...

É tarde, o fim chegou tão de repente...

A solidão insiste em ser frequente,

há silêncio no ar, a cantoria

já não abraça a antiga poesia...

O olhar está cansado e diferente.

O vendaval que havia no passado,

agora é brisa mansa na campina.

O céu já não parece enluarado.

Paixão é a necessária medicina.

Eis o ponto final já desenhado

na prosa no boteco ou lá na esquina.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 24/05/2011
Reeditado em 24/05/2011
Código do texto: T2990998
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.