Senhor da Minha Vida
Infame que roubaste a minha alma,
Meu corpo é o teu alimento,
Não sei já o que é a calma,
Desconheço tão vil sentimento.
Sofro e não vejo uma saída,
Quem me há-de de ti livrar?
Não me pertence já a minha vida,
Encarregaste-te tu de a tirar!
És agora me dono e senhor…
Não vejo que mais possa fazer
Para me livrar de tamanha dor.
Meu ser te quer com tanto ardor,
E sem se importar com meu sofrer,
Entregou-se completo a tanto amor!