Cegos da Alma

Cegos da Alma

Para quem faço meus versos, oh surdos

Da insensibilidade? Cantar a alma,

O fervor, a explosão, a calma,

Qual loucas sinfonias para surdos

Há de valer a pena? A poesia

Trabalhada em gotas transparentes.

Quem sois vós porquanto diferentes

Que não percebem a bela fantasia

Dos caros sonhos, dos amores meus!

Quem sois vós absurdamente surdos

Mudos a claros sentimentos puros!

Impossibilitados de entender,

Sois cegos de olhar e de não ver,

E não capazes de tocar a Deus.

Piloto
Enviado por Piloto em 27/05/2011
Código do texto: T2996208