CASTELOS DE AREIA



Entre castelos de areia, imperam sonhos
Que por vezes, entre mágoas se desabam
Quando se tornam cinzentos e tristonhos
Perante suspiros que então se acabam

Minhas mãos estremecidas pelo vento
Já não levantam estátuas de ilusões
Meu ser já não supera um sentimento
Alquebrado por inevitáveis emoções

Ah... Quisera esquecer o medo da vida
Quisera, nesta candura esquecida,
Levantar estátuas em rubras ânsias

Mas percebo a madrugada ainda
Numa cadência de alegria finda
A moldar quimera nas distâncias