Silêncio
Silêncio
Silêncio...Som inexistente. O nada
Pulsando em rústicas pancadas. Chumbo...
O lápide da voz que jaz calada.
Fardo algoz das vontades deste mundo.
Silêncio estagnado...Nada existe...
O êxtase na doce madrugada
È morto. Displicente, amargurada,
A vontade se encerra e não persiste.
Não resiste ao silêncio, o meu lamento;
Esmaece a linguagem em pensamento;
A razão em conflito é contradita.
Silêncio...A natureza permanece
Mutilada, enfraquecida. Adormece
Finada em cada prece a luz maldita.