Silêncio

Silêncio

Silêncio...Som inexistente. O nada

Pulsando em rústicas pancadas. Chumbo...

O lápide da voz que jaz calada.

Fardo algoz das vontades deste mundo.

Silêncio estagnado...Nada existe...

O êxtase na doce madrugada

È morto. Displicente, amargurada,

A vontade se encerra e não persiste.

Não resiste ao silêncio, o meu lamento;

Esmaece a linguagem em pensamento;

A razão em conflito é contradita.

Silêncio...A natureza permanece

Mutilada, enfraquecida. Adormece

Finada em cada prece a luz maldita.

Piloto
Enviado por Piloto em 30/05/2011
Código do texto: T3002288