Soneto n.206




E cresce-me solidão sem igual,
uma coisa informe, sem rumo,
feito a fumaça de denso fumo
dominando todo campo astral.

É uma angústia muito visceral
e a ela eu quase me acostumo.
Minhas noites escuras assumo:
u'a prisão com grade de cristal.

Por sobre meus medos e assombros,
pesa-me a saudade sobre os ombros,
a gerar o silêncio que me toca fundo.

Na penumbra, meu sonho é a senha,
pois coleia ... ondeia ... se embrenha,
e faz pousada eterna no meu mundo
!

Silvia Regina Costa Lima
9 de maio de 2011

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 30/05/2011
Reeditado em 17/02/2022
Código do texto: T3002350
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