TEMPO DE TRISTEZA

TEMPO DE TRISTEZA

O frio gela o peito do poeta,

congela a poesia em seu viver.

Concorre para a vida acontecer,

bem longe do sabor de sua meta.

Buscara o amor da forma mais correta,

como se um prêmio fosse merecer.

Nem viu quando chegou o anoitecer,

o tempo em que a tristeza se projeta.

Num murmúrio suplica apaixonado:

-Volte, amor, aqueça-me a costela!

- Faça meu céu de novo enluarado!

E o vento sopra frio na janela,

zombando do poeta abandonado,

Que chora, no soneto, a ausência dela.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 04/06/2011
Reeditado em 05/06/2011
Código do texto: T3014784
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