Soneto Maldito

Tais palavras derrubo na folha
sem escolha, soneto ou poesia,
trem ou dia, me meto na bolha:
mais me colha o adubo heresia,

eu que havia porém em cloreto,
tal cateto jamais noutro cubo,
mal entubo meus ais o amuleto,
teu pareto ninguém neste tubo.   

Já não subo afinal neste cais,
pois vogais no liceu ou refém,
sois aquém sou tão teu ademais

há só mais um banal um alguém:
perto além do depois o apogeu,
certo ateu nos trará um final. 
Amargo
Enviado por Amargo em 06/06/2011
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