Soneto Maldito
Tais palavras derrubo na folha
sem escolha, soneto ou poesia,
trem ou dia, me meto na bolha:
mais me colha o adubo heresia,
eu que havia porém em cloreto,
tal cateto jamais noutro cubo,
mal entubo meus ais o amuleto,
teu pareto ninguém neste tubo.
Já não subo afinal neste cais,
pois vogais no liceu ou refém,
sois aquém sou tão teu ademais
há só mais um banal um alguém:
perto além do depois o apogeu,
certo ateu nos trará um final.