O HOMEM E A CIÊNCIA (soneto shakespeareano)





Que o homem na extensão do céu e terra,
cruzando latitudes - longitudes,
seja luz penetrante que descerra
os mistérios nas várias amplitudes.
Da natura, que saiba as razões
de todas hecatombes implacáveis;
domine o som e imagem- vibrações,
excedendo fusões imagináveis.
Possa ele ultrapassar todo o escrito
que a ciência nos múltiplos caminhos
procurou afirmar e não foi dito,
desde os antiquíssimos pergaminhos.
Na marcha gigantesca, passo a passo,
expanda no universo o seu espaço.