Riso

Acalma-me, oh moça, teu sorriso

Como acalma-me olhar sereno mar,

Um fiel que se vê no paraíso

Ao sentir sua vida se encerrar.

Indiscreto, pareço sem juízo,

Sem rumo e sem chão, sem caminhar

E nem sei se só quero ou se preciso

Te amar, ou somente admirar.

Só fingindo fingir que não te quero

Me convenço que quero em demasia

Como quer prisioneiro a liberdade

Apesar de saber que essa poesia

Não trará para mim felicidade

Acalmar-me com ela eu espero.

Tarcísio Mota
Enviado por Tarcísio Mota em 09/06/2011
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