Gente que odeia não sabe o que é amar,
Não há como no peito abrigar os dois sentimentos.
Quem para tudo que o que diz, usa o verbo odiar,
No próprio ódio imerso, vive só de rompimentos.


Gente que odeia não sabe o que é amar
Diz odiar amigo da escola, sendo também professor.
Desvairado, rígido e irado só sabe rezingar.
Se tudo e a todos odeia, nem a si mesmo sente amor.


Que diz com a boca cheia, que odeia quebra-galho,
Quando sua cooperação é um ato tão necessário
É um ser desumano e egoísta que precisa mudar!


Esse tipo de pessoa, mais parece serpente.
Na ira e furor rasteja, como cobra venenosa.
É arrogante, vingativa, deletéria e perigosa!

Sonetos e outras coisinhas mais:


Sou formada professora de Educação Física há trinta um anos, mas educadora só com o tempo eu me tornei, duas vezes cansada de ser mal remunerada mudei de profissão, mas não aguentei de tédio, atrás de balcão.

Massoterapeuta, fui convidada a ser professora da Clinica Escola na qual atendia, e por fim fiz a formação em Biodanza, e sensibilizada a minha profissão de fé retornei. A escola pública é o meu lugar. Eu amo o que faço, sei o que quero na escola que eu trabalho que fica na comunidade em que hoje eu vivo.

Servir é o meu trabalho! Estou a serviço da Educação pública. Sirvo as crianças, educando-as para a autonomia, para a cidadania solidária. A escola pública no geral não é um lugar de acolhimento, infelizmente, é lugar de exclusão.

Luto revestida com a Armadura de Deus, com tudo o que sou graças a Ele que me guia e inspira. Sirvo a escola no que for preciso para melhorar o atendimento de qualidade. Esse soneto é minha resposta criativa especificamente a uma pessoa, mas também é para aqueles professores que deveriam ter escolhido melhor a profissão, pois quando ensinamos, interagimos, e estamos criando, construindo a paz ou o ódio. É triste demais constatar que essa nossa sociedade tem se tornado cada dia mais violenta.

Mas incansável continuo estudando, trabalhando e vivendo pela educação popular, pela igualdade social, e principalmente pela paz... Nada respondo as afrontas... Simplesmente escrevo... A poesia é minha aliada, após criá-las tudo em mim se apazigua.

Zeni Bannitz
Enviado por Zeni Bannitz em 13/06/2011
Reeditado em 23/09/2012
Código do texto: T3032900
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