Que saudade.

Que saudade escondida dentre lágrimas que caem...

Verti hoje e verterei amanhã de verdade!

Que saudade...Pai...do teu mimo e abraço...

Das cantorias sem fim, no recôndido laço.

Nesse dia tão triste, em que não sei o que faço.

Nesta estrada tão sombria, em que me desfaço.

E que longe do teu zêlo me soterra sem dó...

Encontro-me com teus risos, e conselhos mais precisos...

O teu sol em meus sorrisos...Vai continuar sonoro...

Até o fim de meus dias, até o fim do meu tempo

Mas aqui neste momento: Tua ausência é ardida.

E eu que com medo da morte partilhei a minha essência, em vida.

Hoje guardo uma certeza bem exata: Morro feliz, revigorada!

Irei te encontrar, e tu me darás boas novas...Na chegada...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 14/06/2011
Código do texto: T3034460
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