Inevitável

Ao ver-te olhando-me naquela esquina,

Repleto foi meu peito d’infinda alegria,

Nos olhos meus podia-se ler a poesia

Que inaugurava nossa benfazeja sina.

Os sonhos todos daquel’alma menina

Viram voltar-me ao peito a fantasia,

Já ha tempo, tanto, meu olhar não via

Tua presença tão magnética, tão fina!

E vê só, são as artimanhas do destino:

Escolhestes a mim e eu a ti, de ha tanto...

Escapastes de mim e eu de ti, anos a fio...

E agora meu coração, esse eterno menino,

Repousa feliz embalado pelo acalanto

Do nosso amor... Antes certo que tardio!

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 18/06/2011
Código do texto: T3042038
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