Solstício de inverno

Distante estais, é gélida estação

Aqueço a pele em mantas grossas

Longe o tempo, foi-se meu verão

Assola frio que me vem ás costas

Acendo uma tocha, pego com a mão

Carrego a pira que chamamos nossas

Ela me vive, me ressurge, ressurreição

Um nascer de Sol inusitado, endossas

Um aval desavisado e bem cronometrado

Vento sopra ligeiro, rasga frio e sorrateiro

Canta aos cantos da casa seus prantos

Um trago quente e no fogo uns tantos

Longe tempo, mais uma nova estação

Desamparo, inverno, Solstício e o chão.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 21/06/2011
Código do texto: T3047825
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