ALMA NEGRA

Aquela alma negra, vil e doentia,

De pensamento turvo, de coração duro,

Que aprendeu de mestres, o escuro,

Que jamais viu, de fato, a luz do dia.

Engodado esteve com falsas promessas,

Atado em seu corpo, o fogo, a morte,

Acreditava mesmo que lhe cabia a sorte,

Que matar e morrer, eram ordens expressas.

Desde a infância e de suas origens

Foi incutido na mente ideias de terror,

Ideias de pureza e das virgens.

Mas fala a poesia o seu clamor

Por fitar tantos males, tais vertigens:

Até quando matarão em nome do senhor?

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 28/06/2011
Reeditado em 23/11/2012
Código do texto: T3063543
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