Na direção do teu olhar.

Na direção odo seu olhar: Vi barcos.

Vi barcos: E felicidade, entre festas.

Em meio a festas, sorri para você, que sério, nem via, meu riso.

Meu riso: Infecundo.

Infecundo era meu momento, que jazia por entre um olhar.

Na direção do teu olhar, eu sentada na relva: Assisti o sonho.

O sonho aniquilado antes de existir.

Teu olhar parecia o mesmo: durante vasto minutos...

Permaneci sonhando, e na direção do teu olhar: Pranteei.

Pranteei meu sangue que corria pelas veias e artérias, do tempo.

Eu planejei um último estilo: Pus-me de pé, e bradei seu NOME...

Mas a direção do teu olhar era igual, e firme: Você era estátua...

Estátua de uma lembrança à solta...

À solta na imensidão de apenas um olhar.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 07/07/2011
Código do texto: T3080941
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