Soneto de sangue

Serei fiel ao meu amor.

Com quanto amor ele tiver

Ou se pouco foi regado

Sei que tampouco será brotado!

Serei atento aos medíocres boatos

E renegar viver a dois...

Cantarei com a pedra branca

E sorri tanto pra chorar depois.

Serei verdade à minha palavra

E por inteiro me afoguei na ilusão

Puro devaneio com quanto menti para ter a exatidão.

Ah! Foi um devaneio. Puro devaneio...

E o sonho terminou! E uma vida perdeu a razão!

Como se numa lagoa a água fosse sangue e pedra coração!

Uilson Silva
Enviado por Uilson Silva em 10/07/2011
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