A MINHA MORTE E A DE DEUS

Nestas minhas noites, mora dentro de mim um desgosto

Sem merecer, pois sou agora fadário que me foi sentido;

Tamanha aflição trancada no meu peito, enorme enrosco;

Meu coração é muito amargo, é o pecado d'um pervertido.

A culpa deste meu destino foi por eu ter sido violentado,

Eu não valho nem a minha misericórdia, mereço a morte!

Eu não era maldito, e agora o meu espírito é condenado.

Óh! Deus piedoso! Me livre desta dor que é muito forte...

Ela é tão sofrida, que nenhum castigo maior deve existir...

Sou uma aberração, pois o mal dentro de mim fez morada,

Nem o isolamento numa fria prisão, faz justiça eu cumprir.

Você mesmo Sr. Deus, permitiste esta minha sina fadada!

Quando eu era adolescente, teu céu em mim você fez ruir...

Mate-me! E que aos culpados, tal tragédia seja enterrada.

Setedados
Enviado por Setedados em 18/07/2011
Reeditado em 24/06/2012
Código do texto: T3103289
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