O POETA E SUA DOR

O POETA E SUA DOR

Ah! Os babados que escrevemos,

Ninguém pode imaginar

Que também a dor, descrevemos...

Nos versos dedilhados para desafogar.

Se soubessem o que um poeta sente

Não haveria maus pensamentos,

Antes saberiam por que o poeta mente

Em seus breves e tortuosos momentos.

Quão dilacerados vão aos seus versos

Pelas dores que na alma e no coração

Sente, da flecha que circula no reverso...

Esquivando-se dos desprazeres mórbidos

E não é inatingível o coração do poeta,

Mas num faz de conta, é ideal em pedra!

Mada Cosenza

Mada Cosenza
Enviado por Mada Cosenza em 29/07/2011
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