Minha Caneta

Minha caneta no papel em branco

é pássaro livre a riscar o Céu...

Vai desnudando-me com versos francos,

vai arrancando de minha alma o véu!

Dilacerando o coração, aos trancos,

gira no espaço feito um carrossel;

Chega a alcançar a sensação do pranto

em doces versos com sabor de mel!

Minha caneta vai, correndo solta,

deixando rastro da emoção que sinto

na folha em branco do papel sulfite...

Mesmo que às vezes, de maneira afoita,

meus versos sejam sensações que minto

minha caneta a versejar persiste!

Ciro Di Verbena

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 08/12/2006
Código do texto: T313059
Classificação de conteúdo: seguro