DOR ALHEIA

DOR ALHEIA

Passava simplesmente pela vida

E dizia somente: - Tudo bem?

Não pretendia nada com ninguém

que fosse mais que um papo na avenida.

Sua voz, entretanto, enternecida,

mexia, por acaso, com alguém

que pretendia ir um pouco além

da amizade por ele oferecida.

O amor tem seu mistério, sua manha.

Com um simples bom dia ele se assanha

e quer girar o mundo em seu favor.

Como evitar o tal constrangimento?

Fingir, talvez, ser um divertimento

o fato que provoca alheia dor?

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 01/08/2011
Código do texto: T3133168
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