Fio
Brumas botulínicas a encontrar em mim, lisuras
Prendam-me às vestes que trago ao lado
Resigno-me a viver entre alcatéias mudas
De cravos, romãs e expectativa em prado.
Tórrido chá de avelãs e idade
Que tomo pela manhã de sal
Algo dulcíssimo, pinha e Jade
Nota breve, teor desigual.
Sangue dum véu asiático
Melífero céu assaz tal
Condroma verde, apático.
Esteira a subir faceira
Festa em bote de prata
Verdade, azedume, fieira.