No meio do caminho

A voz interior soa como: princípio, meio e fim.

A consciência tão abstrata,

Coroa a vida e a alma retrata

Os vincos na pele de marfim.

Soberba consciência, de que o mundo irá se transformar

A mente vasculha os quatro cantos

A procura de um novo encanto

Que me faça novamente sonhar.

Porém, da lágrima serena

Que desce pequena

A minha boca beijar

Lembra-me uma felicidade

Que foi apagada em outro outono

Cuja mais colorida primavera não pode mudar.

SÔNIA SYLVA
Enviado por SÔNIA SYLVA em 05/08/2011
Reeditado em 05/08/2011
Código do texto: T3141214