Lord Byron e a taça da embriaguez...
Algo dentro de mim devorou o gênio
que sonhei ser, desgosto! Acentuou-se
toda desesperança em mim, firmou-se
loudando um porvir brando a voz do escárnio!...
Sem pensamento cândido; acalentas
um suicídio de um bardo neste crânio!?...
Esperanças!?.. Somente se eu for sânio,
fogem todas, sorrindo, macilentas...
Nada de cruz no meu peito e apresenta
meus confins se já veio levar-me afundo,
levar virgem meu sonho que ainda atenta!
Oh! Satanás do meu estro cheio de dor;
meu espírito se esvoaça tão profundo...
Que se desfez a febre desse amor!
claudio maia
05-02-2001.