Doce Penedo

Precipito ao precipício, era o início

Vasto horizonte, teu doce penedo

Um sorriso largo dormido, fictício

Na profundidade do rosto o segredo

Dormindo disseste-me teu bom vício

Fizeste-me ave que voa ao arvoredo

Que mergulha cego ao teu precipício

Em meus braços perdes todo medo

Chamas o Sol em um horizonte sincero

Sempre em horas perfumadas espero

Prendo-te neste amadeirado perfume

Escura noite nossa cumplicidade e lume

Combinado à música que tarda a noite

É nosso selo labial, nosso calor e açoite.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 11/08/2011
Código do texto: T3152958
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