GARIMPO

GARIMPO

Garimpeiro, eu passei a minha vida

procurando uma pedra valiosa...

Transportei, de maneira ambiciosa,

o desejo em minh’alma dolorida.

Rompi matas, desertos, avenidas,

solidão - fora a sorte caprichosa.

Socorreu-me uma flor, a linda rosa,

no garimpo, o conforto, uma acolhida.

Ouro bruto ou polido, pouco importa,

no lixo não se deve relegar.

O futuro dirá, nas horas mortas,

quando a pedra em poeira se tornar,

como o mundo é cruel, se a mente é torta,

e só Deus saberá, então, julgar.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 14/08/2011
Código do texto: T3159060
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