XX L

Tão cruel teu amor parece agora,

Ele, que sempre foi exemplo lindo

De coisas belas, que meu peito adora,

Que revelou-se um sentimento infindo...

Não entendo por que ele vai embora,

Mesmo eu dizendo sempre que é bem-vindo...

Como pode seu peito, se o meu chora,

Alegremente aparecer sorrindo?!...

Meu Amor treme pela falta tua,

Tenho pedido humildemente à Lua

Que te chame... Respondes nada... Nada...

Possa o tempo esperar por nós, por mim...

Porque eu penso que, para haver um fim,

Não pode a coisa estar inacabada...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 20/08/2011
Reeditado em 16/06/2019
Código do texto: T3172242
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