A Natureza em silêncio acorda
Em sua palidez de névoa
Com a neve cobrindo os campos
Manhã sombria, manhã de agosto.

Sol, escondido, preguiçoso
Coberto o azul do infinito
Garoa fraca umedece a terra
No horizonte, chuva grossa se avizinha.

São manhãs que nos tornam diferentes
Às vezes, impotentes, impacientes
Às vezes, um martírio de tempo.

Os galhos, em nudez, dançam com o vento
A espera que os campos se cubram de verde
E o florir, na natureza, se faça presente.

verita
Enviado por verita em 23/08/2011
Código do texto: T3176826
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