Soneto à uma despedida

Meu amor, eu não consigo

Livrar-me daquele teu retrato

Nem honrar aquele trato

de ser apenas teu amigo.

Tenho que encarar o fato

De não poder viver contigo.

e estes versos que te digo

são do nosso amor, o ultimo ato

Hei de queimar todas as minhas cartas

E as cinzas lançarei ao vento

Para enfim deixar que partas

Hei de viver sem sofrimento

Vagando por trilhas incertas

Sob a benção do esquecimento

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 26/08/2011
Código do texto: T3183764
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