PRISCILA 13

Na verdade, querida, esta amargura

Que emana dos meus versos de saudade

Não é por tua causa, da maldade,

Menos daquela descumprida jura.

Não é por tua causa a desventura

Que me toma por dentro, que me invade,

Sempre comigo em todo tempo e idade

E que não tem mais fim a esta altura...

Não te posso culpar por nada disso,

Não tens poder nem sobre esse teu viço,

Não poderias causar tanta dor...

A culpa é deste coração audaz,

Que creu poder mudar a guerra em paz

E tua indiferença neste Amor...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 26/08/2011
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