A sua profunda lembrança

Sinto o gelado vento soprando em minha face,

E com ele o restígio da sua essência,

A sua constante presença,

Despertando aquele amor adormecido.

Aonde vais com toda essa potência em meu ser?

O que pretende de eu absorver?

Deixe-me, por favor,

Deixe esse amor aos poucos morrer.

Não me venha com convenções abstratas,

Não tente me enganar,

Mostre-me as realidades exatas.

Imploro-te...

Deixe-me vagar livremente,

Meu coração quer esquecer-te vagarosamente.

Paulinha Gomes
Enviado por Paulinha Gomes em 03/09/2011
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