Soneto de Amor

Insisto e desisto... e perco o passo!

E nada mais abraço, nem som nem tristeza

Insisto nisso que é figura e que transpasso

Por tanta cor e tentar ter tanta fortaleza!

O som que sonda a solidão que me seduz

O som que vem do silêncio e da sintonia

Nem me traduz... em tanta e grande nostalgia!

do que não volta mas insisto e desisto... no tempo que não reduz!

E como se pode afastar e aproximar, insistir e desistir?

Em tempo tão real que se dá! Tempo meu

E que perdeu o som por nada mais se desejar!

E por na caixa preta o insistir e desistir... banir

Esquecer de qualquer coisa... do meu todo querer

Para ter um novo amor... e só o amor beber!

dhália
Enviado por dhália em 17/12/2006
Código do texto: T321123