Soneto de Amor
Insisto e desisto... e perco o passo!
E nada mais abraço, nem som nem tristeza
Insisto nisso que é figura e que transpasso
Por tanta cor e tentar ter tanta fortaleza!
O som que sonda a solidão que me seduz
O som que vem do silêncio e da sintonia
Nem me traduz... em tanta e grande nostalgia!
do que não volta mas insisto e desisto... no tempo que não reduz!
E como se pode afastar e aproximar, insistir e desistir?
Em tempo tão real que se dá! Tempo meu
E que perdeu o som por nada mais se desejar!
E por na caixa preta o insistir e desistir... banir
Esquecer de qualquer coisa... do meu todo querer
Para ter um novo amor... e só o amor beber!