TEMPO INDULGENTE (ao ego do sofrimento)

Eu pedi ao tempo paciência

E ganhei a desilusão de presente

No quesito amor fui repetente

Mas naveguei na insistência.

Vivi submisso ao verbo amar

Sonhei um sonho louco e audaz

Nas mãos da fé encontrar a paz

Para no futuro saber perdoar.

Computando as estranhas sensações

Já que é impossível retroceder

Coroando os frágeis corações.

Na batalha da vida é sorrir ou sofrer

Sem rotas para todas as navegações

Não encontrando aquilo que perder.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 14/09/2011
Código do texto: T3218957
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