MÃE
 
Quando me ponho então a meditar
Quando a saudade bate de repente,
Queria que estivesse entre a gente,
E assim eu poderia te abraçar...
 
Também eu poderia te falar
Das lutas e vitórias simplesmente, –
Talvez, então, achaste-me diferente –,
Partiste, pois deixando-me um pesar...

Na madrugada insone – como agora –,
Recordo-me dos tempos de outrora,
Bons tempos de coragem – de esperança...

Hoje não mais castelos de ilusão,
Ainda sinto aquela dor então,
Da ausência e essa saudade que não cansa...
 
23/O9/11
Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 26/09/2011
Código do texto: T3242837
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.