CÉU E INFERNO...

De tanto inflar com triste sina um só engano

Tomando por cenário vivo a voz do eterno

A um tempo, meio certo e fim de que me ufano

Partido livre, como fato meu externo

Desejo de fazer do tempo vil e estranho

A coisa mais sincera por que me governo

Porém um quê se faz no traço visto belo

Que a ideia diz não ser razão ruim nem boa

Tal crença faz do sol um deus a quem apelo

Cruzando os dedos pela sorte, e me abençoa

Qual pata de coelho afasta-me o flagelo

Porque emotivo penso a ajo não à toa

Meu mestre ensina a ser devoto a ele e fim

Meu culto é o mistério que mais pensa em mim

(MEG)

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 28/09/2011
Código do texto: T3245780
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