Ela foi um sonho!
 
Ela me mentiu, em passos leves de amor;
A verdade era uma lógica sem saída.
Era tanta paixão! um desejo sem vida!
Que tanto atormentava o meu fulgor...
 
Tinha tanto brilho, mas uma luz sem cor;
Ofuscada em sentimentos, e comovida
Ela tinha tantos planos... sem que partida
Viesse sentir ao coração o meu primor!
 
“Prisioneira dos sonhos... não realizados!”
Tornando-nos espectros condenados,
De amores fúnebres a perecer na solidão...
 
Ela se foi, como um conto de saudades!
E os teus anseios loucos de vaidades
Perderam-se nas falsas luzes da ilusão...
 
(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 28/09/2011
Reeditado em 29/09/2011
Código do texto: T3246102
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