Soneto para Amar
Seria o amor a alegria da vida
queria encontrar quem pudesse dizer
Pois penso e reflito e não posso entender
de repente o amor se transforma em ferida.
Subjetividade que confunde e intimida
cada passo é um risco que não quero correr
porque às vezes o amor faz a alma doer
Um eterno desejo que não pára e nem finda.
Mas se é poço infinito em que a sede perdura
como mato a vontade de viver todo dia
se a alma insaciavel pede afeto e ternura
Ele é o mundo desconhecido que à alma acaricia
invisivel aos olhos que transbordam amargura
É o fim do desejo que se reinicia