A Volta

Voltaste, e a chorar te abri a porta,

te pedindo perdão, te prometendo

ser melhor, de que jeito não importa,

para que este amor siga vivendo.

Voltaste, e o dia que era escuro,

se iluminou com todos os matizes

que parecem brilhar quando te juro

que voltaremos a ser, os dois, felizes.

Voltaste, e eu me lembro de um poema

em que alguém descreveu assim a cena

de uma volta como esta, tão sofrida:

Mil poetas outras voltas celebraram,

mas que importa? Se tantas já voltaram,

só tu voltaste para a minha vida.

Amaury Nicolini
Enviado por Amaury Nicolini em 08/10/2011
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