DESNECESSÁRIO

Noite intranquila, sonho tanto ainda...

Pesadelos que nunca vão embora...

Uma desesperança me devora

Toda afeição que pensei ser infinda.

Não consigo mais crer em ida ou vinda,

Some-se tudo que meu peito adora,

Voltam os olhos cheios de quem chora,

Ficam a falta e a poesia linda

Que existem só por uma vã pessoa...

Meu peito facilmente se magoa

E eu sofro na inércia dessa dor...

Com oníricas sombras eu converso,

Eu queria que brilhasse mais meu verso

E iluminasse meu escuro Amor...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 08/10/2011
Código do texto: T3265516
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