LAMENTO

Passo um quarto, uma hora, um dia

Noites e madrugadas sem dormir... Lamento

Pois quem padece tão cruel tormento

Teme a luz, e na sombra se refugia

Vivo só, a sofrer a tirania

Só de males a vida eu sustento

Não me serve senão de alimento

Estes sem fim de dias de agonia

Uma coisa só que assegura

Para acabar assim mágoa tão forte

É descansar no frio da sepultura

Mas, Oh! Tão desumana sorte

Que para chegar o fim da desventura

Primeiro tenho que sofrer o horror da morte

Paulo Henrique Oliveira
Enviado por Paulo Henrique Oliveira em 10/10/2011
Código do texto: T3267614
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