º Réu confesso º

Sou o culpado, eu sou réu confesso

Desta agonia de amor aqui termino

Se d'antes te amava agora abomino

Matei! Matei, e respondo processo

Fiz o que fiz, com meu próprio atino

Não m'arrependo, não há recomeço

Meu lado ruim é o que eu te ofereço

Nas tuas mãos, sempre fui o menino

E a tua voz era a minha doce canção

Como teu beijo tinha tanta emoção,

Tal a tua frieza me causou tanta dor...

Hoje de ti tenho lembranças etéreas

Enterradas nas lápides, tão funéreas

Matei! No meu peito doente, o amor....

Valdívio Correia Junior, 11/10/11

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 11/10/2011
Reeditado em 10/03/2024
Código do texto: T3269540
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.