Soneto 43: Nada doce infância!

Minha infância doce, que nada!

Meu olhar, de doce, era tão triste,

Dor igual assim, ainda não existe,

Perdida e esquecida pela vida!

Daqueles que esperava-se amor,

Só desafeto e abandono restou,

Muita amargura em mim ficou,

O carinho deu lugar à muita dor!

Aonde foi parar aquela menina,

Que só queria atenção e carinho,

Sofreu com rejeição em seu ninho!

E pensar que a pobre pequenina,

Teve então sua inocência roubada,

Nem mesmo a infância foi poupada!

Pela passagem do Dia da Criança, uma homenagem à todas as meninas violentadas pela vida!

© SOL Figueiredo

12/10/2011 – às 01:25h

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 12/10/2011
Reeditado em 13/10/2011
Código do texto: T3271554
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.